A cada ano, a terceira segunda-feira de janeiro é lembrada em comemoração àquele que foi um dos maiores defensores dos direitos humanos, principalmente dos negros. Nos discursos de Martin Luther King havia sempre a menção de igualdade entre brancos e negros. Ele não julgava ninguém superior, independente de cor. Nem brancos conceituando esta raça como pura ou superior, nem pensava numa patrulha da cor, como se negros precisassem da piedade, da "peninha" de alguém. A única exigência era igualdade de direitos. Ele fazia tal qual havia aprendido em seus momentos religiosos, em seus momentos com Deus, que nunca considerou homens superiores em detrimento da cor da pele. Somos nós que fazemos tal distinção. A humanidade tem, durante séculos lutado contra esse mal, que muitas vezes não considera condição social, nacionalidade, nenhuma convenção. É claro que há de se convir que nos últimos séculos o negro, a mulher e o pobre têm sido os maiores oprimidos sociais.
King possuía grande senso de justiça, entendia que a violência jamais resolveria o embate com certos grupos e até mesmo os meios políticos, desta forma, a prática de boicotes, à semelhança de Ghandi, foram muitos mais fortes, impactantes. Rosa Parks, a precursora de corajoso movimento provou que uma pessoa determinada na causa da justiça tem e dá o exemplo da mudança. Espero que todos nós, sem restrições culturais, escolares, qualquer que seja o fato que nos diferencie, façamos igualmente ao homem que tinha um sonho, sejamos mais participativos na vida política. Difícil, sim, mas possível.
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